Darlan Zurc faz análises ácidas em obra de estreia
Historiador, escritor e quadrinista é também membro da Academia Guarulhense de Letras (AGL)
Reunir, em um só livro, assuntos tão diferentes quanto Hitler, mitologia grega, análise política, crítica literária, economia e Aristóteles não deve ser uma tarefa fácil. Pior ainda se o autor tiver uma tendência para polêmicas. Pois esse é o caso de Darlan Zurc, historiador, escritor, quadrinista e membro da Academia Guarulhense de Letras (AGL), e a sua obra de estreia “A fúria de papéis espalhados”.
Quase nada escapa da pena ácida de Zurc. Para ele, o marxismo é uma fixação tola de várias universidades; o pós-modernismo é um erro; Paulo Francis é mestre; a implicância de Platão com os poetas é algo insuportável. E por aí vai. Não foi à toa que o jornal “Folha de S. Paulo” o chamou de “muito crítico”.
“Em se tratando de livro ou qualquer outro texto no mundo, não devem ser levadas em conta as boas intenções do autor sem um respaldo sequer da qualidade do que escreveu”, declara Zurc.
Para o jornalista e professor de Filosofia Raimundo Gama (na contracapa), o livro é “um caminhar com descobertas no campo da História, da Filosofia, do Jornalismo e da Economia, os quais completam uma visão mais alegre e distinta da vida”.
O livro tem de fato uma abrangência em várias áreas das Ciências Humanas e da Filosofia e não se perde no foco nem nas divagações. A linguagem é bem acessível e muitas vezes poética, sem rodeio, sem excesso, mas com fúria.
Para saber mais sobre Darlan Zurc, acesse www.darlanzurc.com ou siga o perfil do escritor no Instagram @darlanzurc.
A FÚRIA DE PAPÉIS ESPALHADOS
Darlan Zurc, editora Scortecci, 2020, R$40 (176 págs.) e R$25 (e-book e audiobook via assistente de voz). Para comprar, clique aqui.