Havana Rock Fest reúne 10 bandas em dois dias de evento no Pista 4
Realizado por muitas mãos, parcerias, colaboração e amizade, festival tem como objetivo a manifestação através do rock e ocupação dos espaços.
Um festival que reúne dez bandas explosivas de hardcore, uma moçada engajada em colocar sua arte e música à serviço do combate às injustiças sociais, expositores, palestras, rango vegano, tudo isso ao longo de dois dias de evento no Pista 4, no Parque Industrial. Nos dias 16 e 17 de dezembro, sábado e domingo, às 14h, o 4º Havana Rock Fest soma forças com o Hardcore Solidário na realização de mais uma edição cheia de rock e consciência. A entrada é R$10 ou 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e açúcar, itens que serão doados nas ações solidárias promovidas pelo Havana Futebol e Clube Popular.
O Hardcore Solidário é um movimento de ação que nasceu entre a interação da música, arte palestra, com ações solidária desde de 2017.
E tem rifa rolando! Camisetas, pôsteres, adesivos, CDs, palhetas, cordas para violão são alguns dos itens disponíveis. Cada número custa R$10 e você ainda colabora com as ações sociais que o coletivo realiza na cidade. Escolha seu número e faça um Pix para havanarockfest@gmail.com. A divulgação do resultado acontece no Resumão do Havana, com transmissão ao vivo pelo canal do coletivo no YouTube.
O Havana Rock é um evento tocado por muitas mãos, parcerias, colaboração e amizade, com o objetivo de manifestação através do rock e ocupação dos espaços.
Confira as bandas participantes da 4ª edição
Ultimato HC @ultimatohc
Banda de Hardcore do ABC Paulista influenciada por bandas mais modernas da cena internacional, Ultimato HC tem letras em português e apresenta um trabalho de estreia focado na grande revolta dos cidadãos brasileiros para com seus políticos e a grande desigualdade social que assola nosso país, dentre outras visões pessoais sobre como é viver em uma metrópole brasileira. Ultimato é formada por Kaique Brasil (vocal), Tchel Caron (guitarra), Rone Bento (baixo) e Gustavo Torrente (bateria).
Chá Malte @bandachamalte
Chá Malte, a nova sensação do rock brasileiro, surge como uma tempestade envolvente e impactante nos corações dos amantes da música. Composta pelos incríveis talentos de All (vocais/guitarra), And (teclados/vocais), Dudu (baixo), Vagal (guitarra) e Puff (bateria), essa banda promete revolucionar o cenário musical como nunca antes.
A mistura de estilos musicais como, ska punk rock, reggaer é o segredo por trás da sonoridade única do Chá Malte. O rock se funde com elementos de peso, batidas cativantes, letras com muito humor trazendo a realidade assuntos importantes como cerveja e Cannabis, transmitindo mensagens profundas e intensas. O resultado é uma experiência sonora explosiva que deixa o público ansioso por mais.
Nosegrind_ng @nosegrind_ng
Nosegrind_ng vem quebrando Shapes & Trucks há mais de duas décadas, agregando hardcore e letras político-sociais na busca de equilíbrio entre música pesada e ideias radicais. Ao longo dos anos, a banda conquistou impressionante nível de longevidade, com letras que não poupam críticas à sociedade e ao atual status-quo.
Inicialmente formada como Ânsia Urbana, mudou de nome para Nosegrind em 2001, e recentemente alterou a grafia para nosegrind_ng. Hoje, a formação da banda conta com Macedo (vocal e guitarra base), Alexandre (guitarra solo e backing vocal), Andy (baixo e backing vocal) e Felipe Voltan (bateria).
Várzea @varzeahc
Várzea é uma banda de hardcore da cidade de São Paulo, fundada em 2019. Além de trazer em sua essência a influência de diversas sonoridades do punk, suas composições visam expressar as percepções dos integrantes acerca de alguns dos temas que permeiam o dia a dia. Atualmente, a banda está em processo de produção de seu primeiro EP Desacato ao Atraso.
Can’t Stand It @cantstanditbanda
Can’t Stand It é uma banda feminista de Americana, formada em 2020, por Laís (baixo), Natt (guitarra e voz) e Isa (bateria). A ideia da banda é fazer músicas autorais com letras que expressam a indignação contra todo preconceito e patriarcado. Em dezembro de 2020 a banda lança seu primeiro material no YouTube, o clipe da primeira música, “Asshole”. Atualmente, o repertorio conta com 6 músicas autorais e dois covers, um da banda Dominatrix, que é referência no punk feminista, e o outro da Funkeira MC Carol, que compõem letras temáticas sociais com tom de humor.
Estado Laico @estadolaico.hc
Estado Laico é uma banda de Grindcore formada em 2022, no bairro dos Pimentas, periferia de Guarulhos. A banda une sonoridade extrema a músicas curtas, rápidas com letras contestadoras e críticas sociais, sempre partindo da perspectiva periférica e da classe trabalhadora.
Em dezembro de 2022 saiu o primeiro EP Vai pro lixo da História, e em breve lançará seu segundo trabalho, ainda sem data prevista. A banda conta com Fernando Roldão no baixo, Ulisses Terminal na bateria, Guilherme Falconeri na guitarra e Raimundo Rodrigues no vocal.
Anversa @anversa.hc
Anversa é uma banda de São José dos Campos, formada em 2018 e composta por quatro integrantes experientes, Tati Laukaz (vocal), Marcelo Morella (guitarra), Mendel Graves (baixo) e Pêxi (bateria), que acumulam bagagem musical bem diversa, o que faz com que o hardcore da banda assuma elementos de rock clássico, hard rock, metal, punk rock, etc.
Com letras sobre as relações cotidianas, espiritualidade, existencialismo e críticas ao sistema opressor, Anversa possui cinco singles, quatro videoclipes lançados e um EP chamado Existir. O EP conta com cinco faixas, das quais uma poesia punk e quatro faixas inéditas. O trabalho ainda conta com o clipe da música Índole, gravado com amigos e parceiros do corre underground.
PMA Trio @pmatrio
PMA, Positive Mental Attitude, é uma banda formada em São Paulo em 2016, trio que busca resgatar a essência do punk dos anos oitenta, e do hardcore e rock alternativo dos anos noventa, com letras em português. Em 2017, o PMA Trio lança seu primeiro single A Poetisa com videoclipe, com excelente aceitação do público. Nesse mesmo ano, a banda foi selecionada por votação popular para o Festival Rock Station, que trouxe ícones do cenário musical nacional e internacional como Bad Religion, Samiam, Pegboy, Teenage Bottle Rocket e Dead Fish. O trio lançou ainda mais três trabalhos, os singles Grande Trem (2017), Afropunx (2018) e Eu Contra Eu (2018). Em 2022, o PMA Trio apresenta o quinto single, SxMxGxRx, iniciais de Sem Medo e Gente ao Redor, trabalho lançado em parceria com a Crasso Records. Formada atualmente por Iuri (bateria), André (guitarra e vocais) e Ritchie (voz e baixo), a banda prepara novas gravações e apresentações ao vivo.
A mistura original de rap, ska, punk, música brasileira, funk, dub e hardcore, com letras que retratam o cotidiano e ativismo do grupo na periferia de São Paulo marca a identidade única do Asfixia Social, que culmina toda sua força principalmente na poesia, na cultura de rua e numa sonoridade pulsante. Quem conhece a cena underground já deve ter visto os caras chegando num antigo ônibus grafitado, munido de um sistema de som verdadeiramente independente, pronto para dar o recado em praças, casas noturnas, escolas, festivais, bares, centros culturais, ocupações, favelas e em grandes eventos por todas as regiões do país. A Asfixia Social é formada por Kaneda (rimas/trompete/trombone), Leonardo Oliveira (baixo/voz), Thiago Garcia (guitarra/voz) e Ivan Boog (bateria).
Punho de Manhin @punho_de_mahin
Banda punk nascida em novembro de 2018 um projeto evidenciando uma temática pouco discutida na cena punk e no underground de modo geral: o negro na sociedade. A banda aborda questões sobre o racismo estrutural, machismo, sexismo, repressão as minorias subjugadas, intolerância, violência policial e demais mazelas sociais.
Em 2021 lança o Split Racistas Otários Nos Deixem Em Paz, pelo 1º Andar Studio & Produções, em parceria com a banda Sendo Fogo. Em 2022 lança o full album Embate & Ancestralidade, em formato de CD e disponível nas plataformas digitais. A banda é formada por Natália Matos (vocal), Camila Araújo (guitarra), Paulo Tertuliano (bateria) e Dú Costa (baixo).
Punho de Mahin faz referência à Luísa Mahin, que teria sido uma princesa na Costa Mina, África, província de Mahi, trazida como escravizada para a Bahia no século XIX. Muçulmana, inteligente e articulada, conquistou sua alforria, reuniu aliados confabulando uma serie de revoltas, sendo a mais emblemática a Revolta dos Malés. Luísa Mahin foi mãe do maior advogado, abolicionista e poeta Luís Gama.
