Refletir sobre as quase mortes dos corpos negros em diferentes fases da vida e as heranças do período escravocrata são alguns dos objetivos d’O Bonde, que no dia 28 de julho, domingo, às 17h30 apresenta Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus. Os ingressos custam de R$10 (credencial), R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira), e podem ser adquiridos no site ou nas unidades do Sesc. A classificação é livre e crianças até 12 anos não pagam ingresso.
Je m’appelle Abou – Eu me chamo Abou – foi a primeira frase dita por um menino marfinense ao ser encontrado escondido dentro de uma mala pelo raio-x da imigração espanhola na cidade de Ceuta, fronteira com Marrocos. De forma lúdica e poética, os quatro atores-narradores contam a história real deste refugiado que enfrentou as dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.
“Quando eu Morrer vou Contar tudo a Deus” teve sua estreia em março de 2019, no Sesc Belenzinho e marcou o nascimento da companhia de teatro O Bonde, formado por atores negros criados em bairros periféricos de São Paulo. Além de “Quando eu Morrer vou Contar tudo a Deus”, que inicia a Trilogia da Morte e é composta por espetáculos que refletem a infância, O Bonde apresenta ainda a fase adulta em “Desfazenda, Me Enterrem Fora Desse Lugar”, e a velhice em “Bom Dia, Eternidade”. As duas últimas apresentações acontecem no Sesc Guarulhos nos dias 2 e 3 de agosto.
O Sesc Guarulhos fica na Rua Guilherme Lino dos Santos, no 1.200, Jardim Flor do Campo, Guarulhos – SP.