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Escritores guarulhenses são premiados com publicação de textos em ontologia poética

Prêmio João Ranali contou com solenidade na Biblioteca Monteiro Lobato

Escritores guarulhenses com diferentes idades, dedicados aos mais variados gêneros da literatura e vencedores do Prêmio João Ranali se reuniram na noite da última segunda-feira (23), na Biblioteca Monteiro Lobato, para solenidade de premiação da edição 2021. O evento, prestigiado pelo vice-prefeito e secretário de Cultura Professor Jesus e pelo diretor de eventos culturais Cesar Samsoniuk, contou com a entrega da antologia poética na qual os poemas, crônicas e contos dos vencedores foram publicados.

Professor universitário do curso de Letras, Jesus dividiu com os participantes a importância da premiação para o fomento, apoio e incentivo da criação literária da cidade, que nesta edição contou com a inscrição de 54 obras e contemplou 30 escritores.

“Estamos aqui reunidos para esta edição do Prêmio João Ranali e muito me orgulha participar desse momento de fomento e incentivo à literatura da cidade. A difusão cultural da produção de contos, poesias e crônicas nessa antologia se concretiza como desenvolvimento cultural sem precedentes para a população”, disse o vice-prefeito ao enfatizar a importância da entrega do prêmio no espaço de pesquisa da biblioteca.

Ansiosa com a premiação, a analista contábil Solange Alves Teixeira, de 43 anos, conta que escreve desde a adolescência, mas só agora se sentiu motivada a participar. Ela inscreveu o texto 2020: o ano que não vi passar, que com versos assertivos fala da importância da poesia para a reflexão sobre um momento bastante inusitado. “A pandemia nos surpreendeu e diante de tantas perdas, ficamos com a expectativa de que o ser humano fosse melhorar, isso nos trouxe questionamentos e a certeza que ainda há muito o que aprender”, explica a escritora, bastante animada.

Do salão expositivo da Biblioteca Monteiro Lobato, onde apresenta a exposição Para que serve uma árvore? para as páginas da antologia poética do Prêmio João Ranali, a artista plástica e também escritora Mora Alves, 58, mostra que a arte não conhece barreiras.  “Diferentes linguagens artísticas se engrandecem quando combinadas. Dedico minhas poesias a temáticas do cotidiano, aos acontecimentos do dia a dia e às pessoas invisíveis”. Mora, que já publicou outros dois romances e um livro de poesias, conta que está escrevendo um novo romance, chamado Helena, que fala de uma mulher forte, uma personagem real.

Professora de ciências da EJA da rede municipal, Martha Hollais, 60, é veterana na premiação, que em sua primeira edição era chamada de Prêmio de Literatura Guarulhense. Em 2016, incentivada por um colega professor, Martha publicou seu primeiro livro, Porta Aberta à Poesia, pela editora Multifoco, e em 2018, Poesia para Qualquer Tempo. “A participação de escritores guarulhenses nessa antologia estimula e incentiva outros escritores. É muito gratificante ver meu trabalho publicado junto a outros numa coletânea que reúne textos de pessoas com olhares e experiências diferentes”, comemora.

Satisfeita por colaborar com o fomento da leitura de jovens e adultos nas escolas onde trabalha, as EPGs Antonio Gonçalves Dias e Mário Quintana, principalmente com as turmas do ciclo de alfabetização, Martha conta que seu primeiro livro de contos, Um Conto em Cada Canto, tem previsão de lançamento ainda no mês de junho.

No próximo mês, a Secretaria de Cultura vai divulgar regulamento para participação da nova edição do Prêmio João Ranali.

Prêmio João Ranali

Iniciativa da Secretaria de Cultura, foi somente a partir da edição 2021 que o Prêmio de Literatura Guarulhense passou a se chamar Prêmio João Ranali, em homenagem a um dos maiores incentivadores da literatura na cidade e um dos responsáveis pela fundação da primeira biblioteca municipal da cidade, que anos depois passaria a se chamar Biblioteca Monteiro Lobato.

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