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Banda afonte apresenta show repleto de sensibilidade no Teatro Padre Bento

Um encontro de amigos músicos de longa data, que colecionam diversas experiências sonoras, palcos e vivências, entre tantos processos de ressignificação de uma fase de desafios.

“A nossa força é grande, vem de muito tempo e vem de muita gente. A gente se joga, por onde a gente sabe. E nós sabemos muito! Mesmo que haja ataque: finca o pé no chão e voa!”. O alto astral com o qual os versos da música Finca o Pé no Chão e Voa ecoam celebra momentos de profundo encantamento dos músicos da banda afonte.

No próximo dia 22 de dezembro, sexta, a banda apresenta o show Nascente, às 20h, no Teatro Padre Bento. Além da estreia do quinteto formado por Jesus Berzoti (contrabaixo e voz), Edson Fontes (voz e violão), André Montanhani (voz e violão), Douglas Cruz (guitarra) e Rafa Drummer (bateria), o show marca o encontro de amigos músicos de longa data, que colecionam diversas experiências sonoras, palcos e vivências, entre tantos processos de ressignificação de uma fase de desafios. A entrada é gratuita e a classificação, livre.

Em um bate-papo no Programa Panorama Guarulhos Cultural, Edson Fontes e Douglas Cruz falaram sobre o novo projeto, as composições e momentos de compartilhamento e criação dos arranjos,  letras que foram surgindo e músicas que foram construindo uma proposta de trazer a quem ouvir, um som que cativa os ouvidos, sem perder a sutileza das palavras.

Antes dessa primeira audição pública que acontece no próximo dia 22, a Afonte fez uma apresentação na casa t.i, num formato experimental e intimista logo no pós-pandemia, para poucos privilegiados que tiveram a oportunidade de conhecer, ao vivo, o som da banda, ocasião em que os músicos sentiram a energia dos ouvintes e como funcionou a sinergia dos músicos no palco.

Edson conta que foi seu pai, o saudoso Seo Oliveira, quem lhe deu a ideia de convidar o Douglas para se juntar a ele e aos demais músicos nesse novo projeto, que surgiu da urgência de se expressar e superar aqueles dias sombrios.

“Mesmo com a pandemia cercando a gente, um dia criamos coragem para nos encontrar, cada um em um canto, e arranjamos Finca o Pé no Chão e Voa. De corpo presente, o André já puxou umas letras, umas composições dele; o Douglas já pôs outra na banca, o Jesus tinha um monte também, e foi assim que a coisa começou e em seguida veio o Rafa por convite do Douglas”, explicou.

Logo, a banda chegou a 13 sons autorais, divididas em dois EPs: afonte EP (2022) e afonte EP segundo (2023) já disponíveis nas plataformas de streaming. Muito potencial, estrada, diversidade sonora e a essência comum entre os músicos marcam os dois EPs da banda.

De acordo com o guitarrista Douglas Cruz, as músicas são fragmentos de cada um deles, conquistadas em longos ensaios e muitas horas juntos. “O show vai trazer pelo menos 11 dessas composições, que foram feitas, como diz o caipira, na unha, no canivete, e que são resultado desse momento tocando juntos, 8 a 10 horas, então, mexíamos e mudávamos tudo, alteramos letra e arranjo uns dos outros muitas vezes”, explica.

As músicas

Afonte possui letras que permitem repensar e honrar a vida. Uma nascente de onde brota poesia sensível nas toadas das vozes, do baixo, dos violões, da guitarra e da bateria. Em Finca o Pé no Chão e Voa, o astral da música conclama aqueles que a escutam a ter força, levantar a cabeça e seguir em frente, um arrebol da cultura popular que fala da inconstância da vida e traz à tona a importância de “aterrar-se”, de buscar as raízes, as forças da nossa ancestralidade para seguir adiante. “A nossa força é grande, vem de muito tempo e vem de muita gente. A gente se joga, por onde a gente sabe. E nós sabemos muito! Mesmo que haja ataque: finca o pé no chão e voa!”.

Composta por André, A Fonte, canção que dá nome à banda, traz a inquietude da alma para as incertezas da vida, num convite à busca da fonte de tudo: “Vai lá, onde seu coração se esconde. Vai lá, se achar, se procurar… encontre! Vai lá, procurar seu lindo horizonte. Vai lá, um lugar para encontrar a fonte”.

Alma Que Se Eleva retrata a gratidão e o sentimento por alguém que já não está mais entre nós; algo que todo mundo vai experimentar um dia, almejando essa perspectiva de ascensão espiritual.    

“A gente procurou colocar muita beleza em cada uma das músicas, elevar o belo, o amor, o acolhimento e a empatia, temáticas simples e naturais como a vida e ao mesmo tempo densas, o contraste entre o urbano e o rural, coisas que mexem com a nossa cabeça diariamente”, explica Edson.

De acordo com Douglas, a preocupação da banda é entregar um show ao vivo com a mesma qualidade alcançada nas gravações de estúdio. “Um show sem maquiagem, sem retoques, tal qual fizemos em estúdio e da forma como soa nos EPs, um casamento de vozes que deixou um colorido com três cores, a voz do Edson, a voz do André e as vozes de ambos, juntas, um flerte que passa por diferentes vertentes e que vai do rock’n’roll à música brasileira e à música raiz”.

Somadas as experiências e cheios de aspirações e expectativas, os músicos sobem ao palco do Teatro Padre Bento para o show Nascente com o mesmo entusiasmo que os inspirou na juventude, quando decidiram trilhar a estrada da música.

Para saber mais sobre afonte, siga o perfil da banda no Instagram @afontebandaoficial.

O Teatro Padre Bento fica na Rua Francisco Foot, 3, no Jardim Tranquilidade.

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