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CríticaOpinião

Cinema que me Representa: A Rainha Nzinga Chegou

Filme de Junia Torres e Isabel Casimira nos permite conhecer a história da família Casimira, que por gerações mantém viva a tradição da Guarda de Congado

No enredo do filme A Rainha Nzinga Chegou (Brasil, 2019, Minas Gerais, 74 min, 10 anos), conhecemos a história da família Casimira, que através de três gerações, Maria Cassimira, Dona Isabel Cassimira das Dores Gasparino e Isabel Casimira, mantém viva a tradição da Guarda de Congado. O filme se passa no Estado de Minas Gerais e conta com uma rica documentação histórica feita por vídeos e narrativas das personagens que nos apresenta a “RAINHA DO CONGO DA GUARDA DE MOÇAMBIQUE 13 DE MAIO”, um movimento religioso com sincretismo do católicismo e das religiões de matriz africana e que surgiu com a responsabilidade de falar sobre a escravidão.

Vamos conhecendo toda uma ancestralidade através da fotografia que registra a família e o movimento da guarda, vemos o reencontro de uma descendente que vai até o Congo, Isabel Casimira, e lá tem a oportunidade de entender de onde vem suas raízes, costumes, tradições e cantos encontrando as semelhanças entre África e o Brasil.

As escolhas da direção nos colocam junto às personagens, desta forma, interagimos com elas e podemos estar dentro da guarda.

Os sons apresentados são os cantos que realçam a importância deste movimento de ancestralidade. Um momento memorável é o encontro  de Isabel Casimira com os Reis no Congo, onde conhecemos a história de Nzinga, uma rainha que lutou contra os portugueses.

Os documentários são ricos para a manutenção da memória de um povo, este trabalho é de extrema importância para um acervo histórico imaterial mantendo a anscestralidade presente na vida dos negros afro-brasileiros.

Assista: https://www.itauculturalplay.com.br/

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