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Cyanogaster homenageia Belchior com versão de Sujeito de Sorte

Por Beatriz Mazzei

Banda guarulhense lança a releitura no dia do aniversário do cantor, compositor e grande nome da música brasileira

Com cada um dos integrantes em sua própria casa, a banda Cyanogaster lança uma releitura de “Sujeito de Sorte” em homenagem ao cantor, compositor, músico e produtor Belchior. Nascido em Sobral (Ceará), o artista foi um dos primeiros cantores de MPB do nordeste a conquistar uma carreira de sucesso internacional. Seu legado ficou ainda mais forte após o lançamento de “Alucinação”, álbum de 1976 com canções que se tornaram ícones da música brasileira, como a própria “Sujeito de Sorte”, “Apenas um Rapaz Latino Americano”, “Como Nossos Pais”, “Velha Roupa Colorida” e “Alucinação”.

“Além da homenagem, nossa intenção com a releitura dessa música foi trazer a mensagem de força expressa na letra, algo muito importante para um ano cheio de situações adversas”, contam os integrantes da banda.

Na versão, além dos novos arranjos, a Cyanogaster complementa a música inserindo uma voz convidada. A canção conta com a participação do cantor Ricardo Santiago do duo de música folk brasileira Quando Inhambu Cantou no meu Quintal.

Indo para além da MPB e ganhando o cenário da música contemporânea, a música “Sujeito de Sorte” tem sido revivida desde o ano passado pelo sample em “AmarElo” do rapper Emicida com participação de Majur e Pablo Vittar. A música está entre as indicadas no Grammy Latino desse ano na categoria de “Melhor Canção Brasileira”.

A banda Cyanogaster

Cyanogaster homenageia Belchior

Composta por Yvan Romeiro (voz, violão, teclado), Guilherme Nascimento (guitarra e voz), Dennis Ragonha (baixo e voz) e Ronaldo Ragonha (bateria), a Cyanogaster é uma banda formada em Guarulhos (São Paulo). Juntos, criam obras convidativas à passeios sonoros reflexivos.

Influenciada do Rock a Bossa Nova, a banda é dotada de energia pungente e espontânea, mas também tem estruturas refinadas e intimistas.

”A banda Cyanogaster está a serviço do que há de visceral na arte.”

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