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Guarulhos Cultural: Retrospectiva 2021

2021 foi um ano de muitos desafios e, talvez, o maior deles tenha sido a pandemia que, desde o ano anterior, interrompeu a realização das atividades do setor cultural. As restrições causadas pela pandemia e fomento emergencial para a classe artística intensificaram a digitalização da produção cultural guarulhense e o resultado foi uma programação riquíssima, à qual tivemos a oportunidade de divulgar, participar, visibilizar e, em muitos casos, tomar parte dela.

Sim, nós também gostamos de retrospectivas. Em se tratando das conquistas da área cultural em Guarulhos, nos encanta olhar para tudo o que foi feito ao longo do ano, observar os processos, repensar as trajetórias. Criada em março de 2021, quando a média de mortes pela Covid-19 atingia números mais que alarmantes, a Guarulhos Cultural surge como uma forma de potencializar o jornalismo cultural na cidade, na perspectiva de sua intensa produção, ampliada e potencializada pelos recursos da Lei Aldir Blanc por meio do FunCultura e do ProAc.

O ano começa com as Artes Cênicas, que chegam até nós por meio das plataformas de streaming e trazem os espetáculos dirigidos por Ítalo Soares, Inferno Nacional, O Capital, O Assassinato de Manoel Soares e Ubu Rei, com a Cia PimentArdida. Com o avanço da vacinação, a Cia apresenta espetáculos presenciais no Teatro Padre Bento

Ítalo Soares e Amaury Falabella estão juntos no episódio #18 do Podcast 1001 noites de Cultura em Guarulhos. O podcast, que vai ao ar toda quinta-feira, contou ao longo do ano com 44 episódios, sempre com dois convidados da cidade. Céllia Nascimento, Bosco Maciel, Helô Vaka, Wolf do Vale, Janethe Fontes, Valdir Carleto, Pato, Jéssica Daiane são alguns desses convidados e você pode aproveitar esse período e fazer uma maratona por mais de 1000 minutos dessas conversas pelo Spotify ou diretamente em nosso site.

A Cia do Caminho Velho se debruça sobre espetáculos viscerais com as apresentações de Licantropia Sintético, as vídeo-encenações de contos dramatúrgicos inspirados na obra Sou Fogo, de Alex Araújo, Ela na casa, Ela na calçada, Ela cozinhando na cabeça e Ela escondida em seu próprio quarto, dirigidos pela atriz e diretora Carolina Erschfeld. A apresentação do espetáculo teatral Bonita no Sesc Guarulhos marca o retorno da Cia aos palcos.

A Guarulhos Cultural teve a oportunidade de mostrar os bastidores das vídeo-encenações no DROPS, uma live rápida que mostra o que está acontecendo no ambiente virtual e presencial da cidade. Para conferir, basta seguir o Instagram da Guarulhos Cultural e ficar ligado nas notificações. Em 2021 foram 88 coberturas e todas estão registradas no IGTV. Quer mais retrospectiva? Corre lá que você não vai se arrepender. 

2021 também assiste ao retorno online das atividades da Escola Viva de Artes Cênicas com cursos de circo, dança e teatro de natureza profissionalizante, gratuita e integrativa, oferecidos pela Prefeitura a maiores de 18 anos.

No Audiovisual, Daniel Neves (Companhia Bueiro Aberto) e Diego Andrade (Companhia Bueiro Aberto/ Vidióla Audiovisual e Publicidade) produzem a série documental Muitos Carnavais, com roteiro e direção de Araci Borges, grande parceira e entusiasta da cultura guarulhense, que faleceu em junho, vítima do coronavírus. O Festival Filme Possível, Quarentena Incinerante, Mostra Guarulhense de Cinema, Coletivo Kinoférico e Zine Gueto-Metragem proliferam debates, cursos exibições, mostras, competições e entrevistas e jogam luz sobre a produção cinematográfica local, o que gera uma rede de apoio e compartilhamento imensamente rica. Nasce a ACING – Associação de Cinematografia Independente de Guarulhos, formada por artistas e produtores ligados ao audiovisual da cidade. 

E por falar em produção audiovisual local, 2021 também registra a realização do documentário Cabuçu – Brasil Arte e Resistência na Pandemia, documentário produzido pelo Movimento Cabuçu durante os eventos artísticos da 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos. Com foco na literatura que resgata a memória de uma cidade construída pela migração, a Companhia Bueiro Aberto e a Editora Letras do Subsolo apresentam Guarulhos, Letras de uma Cidade Dormitório, série de filmes inspirados em obras literárias de autores guarulhenses: O Ofício do Poeta, de Júnior Bezerra, Dos Cortiços à Luz, de Renato Queiroz, Ilusão do Parafuso, de Daniel Neves, Poemas de Amor e Luta, de Thiago Loreto, e Histórias do Córrego, de Daniel Neves.

Desafiada a mostrar que é possível fazer cinema no Brasil, dirigido por uma mulher negra, com talentos e parcerias locais, a guarulhense Bárbara Mascarenhas traz para a cidade a produção do longa-metragem Vagabundos Enrascados. A também guarulhense Ingrid Novak apresenta  Obrigada, curta-metragem que aborda reflexões e debates acerca das violências veladas contra a mulher, que são aceitas e naturalizadas diariamente no convívio social.  Com o objetivo de disseminar a música sertaneja raiz, a Orquestra de Violeiros Coração da Viola apresenta série documental com a trajetória do grupo em três episódios, sob direção de Rodrigo Medrado.

E foi por meio do audiovisual que a artista e produtora cultural Fernanda Carvalho veio somar forças com a Guarulhos Cultural. Com a série Cinema que me Representa que vai ao ar aos sábados, a artista guarulhense chegou para mostrar através da crítica seu olhar para a produção nacional, de curtas, médias e longas-metragens. Além de Fernanda, tivemos a contribuição permanente de outro artista em nossas páginas, André Bizorão, com sua coluna Coleóptero Multimetrificado na qual traz sua opinião sobre o universo cultural que a cidade vive e produz.

Em parceria com o Sesc Guarulhos, Wesley Gabriel produz o documentário Muros tatuados: caminhos poéticos, documentário com depoimentos de artistas participantes de ação de revitalização e grafitagem do Parque das Seringueiras. Coletivo teatral com 19 anos de atividade na cidade, o Grupo Populacho transcende a linguagem do teatro e sobrevoa o cinema com os episódios de Sombra & Fúria, curtas-metragens baseados nas obras do dramaturgo inglês William Shakespeare. A partir da perspectiva de personagens subalternas aos protagonistas, os episódios abordam a relação de trabalho que é observada nas obras Sonho de uma noite de verão, Romeu e Julieta, Hamlet e Noite de Reis de forma simbólica.  

Na Música, os projetos Arrastão Cultural, GRU Fora de Cena, Drum Ubuntu, Choro e Chorinho, Bueno Solo e Amigos, Music’Arte, Baião de Tudo, o Projeto CLAM, da banda de rock Carbônica e a Associação Cultural Rock Guarulhos reúnem artistas, fomentam tradições, criam uma rotina de encontros musicais em forma de shows virtuais, lives, podcasts, formação em produção musical, workshops, bate-papos e entrevistas com músicos, instrumentistas, compositores, arranjadores, produtores e engenheiros de áudio nunca antes experimentado em tal grau de intensidade.

A retomada presencial das atividades também é marcada pelo retorno do Projeto Mulheres que Cantam, no Teatro Adamastor, que mensalmente tem levado ao palco o talento de cantoras e vozes em busca de espaço no cenário musical e mostra a força da música brasileira, representada na expressividade da voz feminina.

E foi nesse contexto de retomada que fizemos nossa primeira ação presencial, com o projeto Escuta Aqui!. Em parceria com a Gru Conventions & Boreaux, distribuímos quadros com músicas de artistas da cidade em cafés, bares e restaurantes da cidade, produzidos pelo artista guarulhense João Perreka. Até o momento, foram seis os espaços contemplados em 2021. Outros quatro já selecionados receberão os quadros no início de 2022 e ainda vem mais uma lista por aí… Mande pra gente a sua sugestão!

Guarulhos também recebeu o 1º Festival de Ópera de Guarulhos, com concertos da Orquestra Gru Sinfônica e apresentação dos espetáculos O Turco na Itália, Ópera buffa em 2 atos, de Gioachino Rossini, O Cônsul, ópera em três atos do ítalo-americano Giancarlo Menotti, Gala Lírica em Homenagem ao compositor italiano Giuseppe Verdi e a 1ª audição nacional de Rusalka, obra do compositor checo Antonín Dvořák. É necessário registrar ainda a realização da 1° Semana do Hip Hop em Guarulhos, iniciativa do Fórum Permanente de Hip Hop Guarulhense com entrevistas, pocket shows, batalhas de MCs, rachas com as crews de break e performances de DJs, e do 1º Festival de Marchinhas Carnavalescas, ação que mantém viva a tradição do carnaval de rua na cidade.

2021 também é repleto de conquistas para as cantoras e compositoras Aline Rissuto, Letícia D’Alma, Stephanie Klassa, Renata Soul, Natali, Sam Gee, e para os músicos Robson Nascimento, Gabriel Peri, Amauri e Kaique Falabella, Rhuan, Diogo Ville, Baobá, Victor Cali, Jhank Mencrofone e as bandas Cyanogaster, Carbônica e Imperial Pilots, com músicas e videoclipes lançados nas plataformas de streaming. Vale destacar a execução de Anoitece na cidade, do guarulhense Sergio Leal, pela Orquestra Gru Sinfônica, sob regência do maestro Victor Hugo Toro, durante concerto digital da série Novos Talentos e Descobertas da Temporada 2021 das Orquestras de Guarulhos. A peça de Leal é uma das quatro obras que integram o espetáculo Gru460, com estreias em homenagem à cidade.

Enquanto isso, na Dança, o OportuniDANÇA objetiva trabalhar a dança, principalmente o ballet clássico, como ferramenta de inclusão e transformação social de crianças e adultos, a 5ª edição do Campeonato Guarulhos em Dança movimenta grupos independentes, companhias e escolas em um mostra com caráter competitivo. Já VOLATIZAAR, espetáculo produzido pela Cia. Khalina Aymelek, utiliza a linguagem de danças étnicas orientais e propõe uma reflexão sobre a visão de nossa existência como algo transitório. 

Idealizado pela bailarina Carla Zarzur, Partituras que Movem uma História combina música, teatro, artes visuais e contação de histórias em episódios sensíveis e cheios de emoção para contar as histórias O Quebra-Nozes, interpretação do ballet clássico de Piotr Ilitch Tchaikovski, O Corsário, ballet com música de Adolphe Adam baseado no poema de Lord Byron, e Dom Quixote, ballet baseado em episódios do famoso romance Don Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes.

Dentre as ações do Grupo Corpo Urbano em Movimento estão as vivências de dança contemporânea, congresso, aulas teóricas e práticas com temas diversos como feminismo, manifestação política na dança, identificação de abusos, violência obstétrica e racismo. A Casa de Cultura Zazu realiza o WebCongresso Raízes, com conteúdo gratuito sobre arte da dança e cultura étnica.

Toda essa programação e muito mais estiveram presentes em nossa Agenda Cultural. Toda sexta-feira fazemos um resumo dos destaques da programação da semana em nosso site e distribuímos aos assinantes também por e-mail. Vale lembrar que todo o conteúdo fica disponível em tempo real também pelo www.guarulhoscultural.com.br/agendacultural para facilitar o acesso e com filtros por espaços, dias, gratuidade, etc.

Nas Artes Visuais, o ano também registrou iniciativas interessantes, como a revitalização do Beco do Robin, no Parque Santo Antônio, por grafiteiros e artistas da cidade, o que criou agradável espaço de convivência na região, impedindo o descarte ilegal de resíduos no local. Das ruas da cidade para os espaços expositivos da cidade, Guarulhos recebeu ainda as exposições Entre linhas e formas da natureza, idealizada pelo coletivo Atelier Conexões, Não-Lugares: Inadequação Humana, instalação artística de Felipe Marcel, Representatividade em Corpos Negros, mostra de trabalhos do fotógrafo Gustavo Silva, Entre o Homem e a Natureza, do artista Claudinei Monteiro, Arte é Vida, do artista plástico guarulhense Dairo Correia, Senhoras e Senhores do Jardim Vermelhão, a primeira mostra do Museu Comunitário do Jardim Vermelhão, Entre Mundos, da artista Kika Goldstein, além da exposição fotográfica Fragmento da História – Biblioteca Monteiro Lobato 1940-2021, com imagens sobre a importância da Biblioteca Monteiro Lobato em seus 81 anos de funcionamento, e as contínuas exposições do acervo do Arquivo Histórico. Em 2021, o Coletivo Fotógrafas Guarulhenses homenageou Araci Borges com a exposição coletiva Memórias do Olhar. Com o objetivo incentivar, reconhecer e divulgar a produção cultural dos artistas contemporâneos da cidade e do país como um todo, a Prefeitura de Guarulhos realiza a 17ª edição do Salão Nacional de Arte Contemporânea. 

Em meio à programação geral do Circuito Sesc de Artes 2021 – Praças Digitais, o Sesc Guarulhos destaca a participação especial de artistas guarulhenses, a cantora, compositora e poeta de Guarulhos Nina Oliveira, que sobe ao palco com a cantora Maria Gadú, e a exibição de Guarulhos Resiste: um olhar para a arte jovem da cidade, minidocumentário com depoimentos de Baobá, Elizabeth Regina, Franklin Jones, Juliana Martins, Mc Peixe, Mc GB (Gabriel Negrão), Monique Martins “Amora” e Nelson Simplício, jovens artistas de Guarulhos, de diferentes linguagens, que contam suas histórias e mostram seus processos criativos em tempos de pandemia. A programação também conta com a participação da diretora, produtora, atriz e roteirista guarulhense Janaina Reis, da Companhia Bueiro Aberto, que comenta, em dois vídeos, a produção de seu filme Minha Vida em Quarentena (2020), feito durante o período de isolamento social.

2021 também assiste ao retorno do Circo Marambio ao circuito de espetáculos circenses da cidade com o Festival Maromomi, evento em homenagem à cultura local e ao povo originário Maromomi, com apresentações de música, dança, feiras e exposições. Desde a montagem da lona no Jardim Ottawa, o Circo Marambio vem trazendo ao picadeiro atrações tradicionais como trapézio, malabarismo e acrobacia reunindo artistas das mais variadas linguagens, e circulando pela cidade, sai da Ponte Grande e agora o picadeiro está na Av. Tiradentes.

Na Cultura Popular, as leis de fomento também permitem a execução de Carpição Ressignificação e Permanência, projeto idealizado pelo produtor cultural Diego Dionísio e que contempla os grupos participantes dos festejos da Carpição, com música, culinária e rodas de conversas. O projeto conta com diversas ações artísticas e culturais como exposições, instalação de lambe-lambe, mostra online de música caipira, visibilidade e reconhecimento de culinária tradicional e rodas de conversas, reverberando a difusão artística e cultural por meio de conteúdos artísticos/históricos e um festival de cultura popular caipira guarulhense.

Nesse período, a combinação das mais variadas linguagens artísticas não deixa de contar com o apoio da empresária Vera Novo, que coloca o Espaço Livre Café Bar à disposição dos artistas para que eles possam dar continuidade a seus projetos, fomentando a cena independente da cidade com uma programação semanal grandiosa e eloquente com lançamentos de livros, apresentações musicais, feiras de arte, Vera Novo oferece valorosa contribuição aos artistas da cidade. Dentre os inúmeros eventos que passaram pelo espaço, vale destacar os lançamentos dos livros As Narinas do Dragão, de Bosco Maciel, Coleção Lixo Zero para Crianças, de Elton Soares e Celi Pereira, 7 Lendas Urbanas de Guarulhos, de Elton Soares,  Arthur – o menino que ama os bichos, de Tiago Ortaet, e os eventos de fomento do livro e Literatura do Prêmio Jovens Escritores, idealizado por Auriel Filho.

O Coletivo Ctrl+v lança Rebelião Maromomi: Arte apesar da Maldição, publicação que reúne o trabalho de 19 artistas com textos, poesias e imagens inéditas dedicadas a costurar a história viva relatada na obra. 

As questões ligadas ao Patrimônio Histórico em Guarulhos alcançaram um novo patamar com os lançamentos do Projeto Era Virtual Museu Guarulhos, iniciativa que fomenta cursos, rodas de conversa e exposições em vários pontos da cidade, e da Caminhada Virtual da AAPAH, ferramenta para consulta digital da Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico criada para auxiliar pesquisadores e interessados em conhecer a cidade e que conta com cinco roteiros, com fotos antigas e documentos. 

O avanço da vacinação, redução dos casos de contágio e abertura dos espaços para a realização de eventos culturais torna a realização de saraus possíveis. Sarau Sem Nome, Feira Fundo de Quintal, Sarau Submerso, Jardim de Infâncias e Karamujo Livre voltam a reunir artistas e a mostrar a expressividade cultural da cidade.  A reabertura do teatro do Sesc Guarulhos para espetáculos e shows intensifica a programação cultural e traz para a cidade artistas diversos como Siba, Odair José, Tiê, Renato Teixeira. A programação do Sesc Guarulhos contempla ainda artistas guarulhenses com o Projetos Muros tatuados: caminhos poéticos, ação de arte urbana para revitalização do Parque das Seringueiras, na Vila Fátima, e Poemas que não escrevi: Releitura Poética, uma iniciativa do Programa Juventudes e do Slam do Prego para incentivo e fomento a espaços em que os textos são revelados e recitados para a apreciação do público.

Não podemos terminar a retrospectiva da Guarulhos Cultural sem falar de mais dois pontos importantes.

Cumprindo sua missão de contribuir para o fomento à cultura da cidade, a Guarulhos Cultural realizou o repasse de R$ 1.303,91 (Mil trezentos e três Reais e noventa e um centavos) para o Fundo Municipal de Cultura, o FunCultura, resultado do compromisso de transferir 20% dos valores recebidos em anúncios e assessoria de imprensa. Esperamos que, no próximo ano, possamos contribuir ainda mais e, principalmente, atrair mais pessoas e empresários da cidade dispostos a investir no Fomento às artes.

Além disso, entre os dias 18 de outubro e 30 de novembro, realizamos a 1ª Pesquisa Cultura em Guarulhos, com a qual registramos a participação de 323 pessoas, que nos contaram seus hábitos de consumo em cultura na cidade e também informações sobre quem trabalha no setor. Os dados foram coletados e estão em fase de consolidação. A apresentação dos resultados irá acontecer no primeiro trimestre de 2022. Fique atento às nossas redes sociais para acompanhar Em 2022 vai ter muito mais!

2 comentários sobre “Guarulhos Cultural: Retrospectiva 2021

  • No livro escrito em 1964 chamado “Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem”, o acadêmico e professor em Teoria das Mídias Marshall McLuhan, disse que na era eletrônica não haverá mais a diferença entre centro e periferia, tudo acontecerá simultaneamente e em todos os lugares. Curiosamente, McLuhan estava falando do rádio e da t.v. Porém, se extrapolarmos para a era digital, essa realidade se tornam mais real do que na época que foram proferidas e a Guarulhos Cultural se torna parte desta realização.

    O site prova, de maneira competente, que mesmo sem sair da cidade podemos: visitar as aldeias pelo olhar dos fotógrafos; conhecer a cultura caipira pelos violeiros; navegar pelas temáticas sociais através de exposições e peças de teatro; e conhecer as óperas europeias pelas apresentações das orquestras. Não há limites para desfrutar a cultura, e a Guarulhos Cultural é uma mostra que produção guarulhense floresce.

    Estendo os meus parabéns a cada artista, que neste retrospecto se sintam orgulhosos e lembrem-se que cada luta diária enfrentada em prol da cultura valeu, vale e valerá a pena.

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